O que faz uma vida feliz?

Há pouco tempo, assist à palestra “WHAT MAKES A GOOD LIFE? LESSONS FROM DE LONGEST STUDY ON HAPPYNESS”, um estudo realizado pela Universidade de Harvard, que começou no ano de 1938. Na palestra, o atual diretor do estudo (ele é o quarto a assumir essa função), explicou que esse é o mais longo estudo sobre a vida adulta já feito até hoje.

Através dele, durante mais de 75 anos (o estudo ainda não terminou), os pesquisadores acompanharam a vida de 724 homens. Atualmente, mais de 60 desse total de homens segue vivo, e com mais de 90 anos e, inclusive, há algum tempo começaram a estudar mais de 2000 filhos desses homens. Mas enfim, desde 1938, pesquisadores acompanham a vida de dois grupos de homens. Metade alunos do segundo ano de Harvard e outra metade metade crianças pobres e de famílias desestruturadas de Boston.

E o que este estudo concluiu, afinal, depois de tanto tempo acompanhando esses indivíduo e suas famílias? Descobriu, basicamente, que bons relacionamentos são o fator mais importante para nos tornarmos mais felizes e saudáveis. E junto com essa conclusão vieram algumas lições:

Lição 1: Conexões sociais são a coisa mais importante que podemos ter em nossa vida.
Pessoas que estão mais conectadas socialmente, com família, amigos, comunidade, são mais saudáveis, mais felizes e vivem mais tempo.

Lição 2: Não é o número de relacionamentos que você tem ou se está ou não em um relacionamento sério. É a qualidade dos seus relacionamentos mais próximos que importa. Pessoas que vivem mais são mais felizes em seus relacionamentos. As pessoas mais satisfeitas nos seus relacionamentos aos 50 anos eram as mais saudáveis aos 80 anos. Inclusive a dor física era intensificada pela dor emocional.

Lição 3:
Relações saudáveis não protegem só nossos corpos, mas também nossa mente. Pessoas que sentem que podem realmente contar com outra pessoa na casa dos seus 80 anos tem uma memória melhor. E muito importante: Relações saudáveis não precisam ser tranquilas o tempo todo. Entre um casal pode haver brigas, entretanto, desde que sintam que podem, realmente, contar um com o outro, isso é o que importa.

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